Antonio Abdan, secretário de Relações com a Comunidade do Sindicato, durante entrega de cestas de alimentos e materiais de higiene

O Comitê de Solidariedade Bancária de Combate ao Coronavírus do Sindicato lançou oficialmente na sexta-feira (1º), Dia do Trabalhador, a campanha ‘Quem tem fome tem pressa’, uma iniciativa da entidade para ajudar as pessoas em situação de vulnerabilidade social durante a pandemia do coronavírus.

As cestas de alimentos e materiais de higiene, confeccionadas com doações dos bancários, foram entregues às cooperativas de catadores da Centcoop, à cooperativa de egressos Coopernabrás e ao Acampamento 10 de Junho, localizado em Ponte Alta, no Gama.

“Momentos como os que estamos vivendo exigem de nós um sentimento de acolhimento para com o próximo, principalmente aqueles que se encontram em situação difícil, por conta dos efeitos do novo coronavírus. Não podemos nos isolar no conforto de nossos lares e deixar para o governo ou outros a tarefa de assistir um exército de famintos que estão por aí. É um problema que também nos atinge, pois a dor de cada desamparado é a dor de toda a sociedade”, observa Antonio Abdan, secretário de Relações com a Comunidade do Sindicato.

Para Abdan, “o momento exige muito mais de cada um de nós e a categoria bancária entendeu isso. Graças às doações que recebemos conseguimos assistir 100 famílias. É pouco? É. Mas é um começo para novas ações. Fica o convite: nos ajudem a ajudar quem precisa. Doe”, pede ele.

Fundo financeiro emergencial

Criado em abril pelo Sindicato, o Comitê de Solidariedade Bancária de Combate ao Coronavírus conta com a ajuda da categoria bancária, para formar um fundo financeiro emergencial. As ações levarão segurança alimentar e sanitária aos que vivem em situação de vulnerabilidade social.

O público-alvo da campanha são catadores de materiais recicláveis, pessoas em situação de rua, mulheres vítimas de violência doméstica, abrigos para a terceira idade, quilombolas, LGBTs, creches e também, neste momento, categorias formais e informais com menor poder aquisitivo e que são impactadas pelo desemprego ou pela retirada de direitos que comprometem, inclusive, a segurança alimentar desses trabalhadores e seus familiares.

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