Dando continuidade à campanha de solidariedade “Quem tem fome tem pressa”, o Comitê de Solidariedade Bancária de Combate ao Coronavírus do Sindicato dos Bancários de Brasília esteve no Riacho Fundo II e em Taguatinga, na sexta-feira (10), onde fez a entrega de 240 cestas de alimentos e itens de higiene. As instituições beneficiadas foram: Amora — Movimento Popular por Moradia do DF e Entorno (180), Obras Sociais da Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza (35) e Associação Desportiva dos Surdos de Brasília – ADSB (25).

“Sensibilizados com as condições precárias que muitas pessoas vêm enfrentando no Distrito Federal, durante a pandemia da Covid-19, os bancários têm contribuído com doações para mitigar as dificuldades dos mais vulneráveis. O nosso desafio é tentar minimizar o sofrimento do próximo neste momento de crise”, ressalta o diretor do Sindicato Humberto Maciel.

O dirigente sindical agradece a todos os envolvidos (diretores e funcionários da entidade) “nesta ação de solidariedade que demonstra o comprometimento do Sindicato com os mais fragilizados”.

O secretário de Relações com a Comunidade do Sindicato, Antonio Abdan, também esteve presente em mais essa ação do Comitê da Solidariedade. “É sempre muito gratificante participar dessa atividade e perceber a satisfação dos beneficiados, o que nos incentiva ainda mais a estender as mãos aos menos favorecidos”, observa.

Público-alvo

O público-alvo das ações do Comitê, cujas doações são financiadas pela categoria bancária de Brasília, são catadores de materiais recicláveis, pessoas em situação de rua, mulheres vítimas de violência doméstica, abrigos para a terceira idade, quilombolas, indígenas, LGBTs, creches e também, neste momento, categorias formais e informais com menor poder aquisitivo e que são impactadas pelo desemprego ou pela retirada de direitos nesse momento de pandemia.

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Instituições beneficiadas

A Amora atende principalmente catadores de material reciclável, organizados para lutar por moradia e por equipamentos comunitários urbanos que compreendem o direito integral à cidade. A base, que já vinha sendo duramente atingida pela crise econômica, agora vê sua situação piorada com a pandemia de coronavírus e com a burocratização na liberação da renda básica. São 800 famílias associadas à instituição. As cestas alcançaram as famílias em situação mais complicada.

A Associação Desportiva dos Surdos de Brasília, fundada há 30 anos, atende um conjunto de pessoas com deficiência auditiva e com grande carência de recursos financeiros e sociais. A pandemia do novo coronavírus atingiu a todos, deixando-os com dificuldades. A maioria encontra-se desempregada e passando dificuldades com a falta de alimentos.

As Obras Sociais da Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza é uma instituição de cunho religioso, sem fins lucrativos e de utilidade pública que, ao longo de mais de 30 anos, executa trabalhos junto às comunidades mais carentes do DF e cujo objetivo principal é a promoção social. Entre as atividades desenvolvidas pela entidade estão: apoio a gestantes; distribuição de sopa; distribuição de gêneros alimentícios e de roupas.